Mafalda é um gênio?

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terça-feira, 11 de março de 2014

Matéria do site Gestão Escolar

Escola também é lugar de tecnologia

| Comportamento dos alunos, Gestão
A professora Silvia Rinaldi e os estudantes do 8º ano do ensino fundamental do colégio Santa Amália, no bairro da Saúde, usando um game com dicas de alimentação. (Foto: Ricardo D'Angelo)

A professora Silvia Rinaldi e os estudantes do 8º ano do ensino fundamental do colégio Santa Amália, no bairro da Saúde, usando um game com dicas de alimentação. (Foto: Ricardo D’Angelo)

Há poucos dias, um aluno recém-chegado à universidade, mais especificamente em um curso da área de Ciências Humanas, me contou um caso bastante sintomático sobre a maneira como a tecnologia ainda é encarada na sala de aula.
Ele me descreveu sua primeira semana na faculdade, aquele momento em que somos apresentados aos professores e às disciplinas que iremos cursar ao longo do semestre. O primeiro impacto sentido por ele foi a maneira como a coordenadora do curso se apresentou, informando logo de cara à todos:
– Quero que saibam que não estou aqui para ser amiga de ninguém. Presto um serviço para a universidade e não confundo, nem gosto que confundam, o meu papel. Não gosto de brincadeiras e não sou muito de risadas. Espero que me procurem somente quando houver um assunto de muita importância. Estamos combinados?
Ainda impactado pela falta de humanidade da coordenadora, e suspeitando tratar-se de uma aula trote, esse rapaz logo foi confrontado por outro anacronismo.
Durante as aulas que se seguiram, ele me contou que cada professor apresentou em Power Point o que chamaram de contrato de sala (popularmente conhecido como regras ou combinados da turma). Todos os contratos estavam prontos e sacramentados somente por um dos envolvidos: o professor. Claro que não se considerou o significado da palavra contrato, isto é, trato entre pessoas. Caso contrário, ele teria sido construído com o envolvimento, ainda que parcial, de todas as partes.
Pois bem, nesses contratos, duas das professoras do curso se posicionaram radicalmente contra o uso de computadores, tablets e afins. Uma delas não se deu ao trabalho de argumentar. A outra apresentou a seguinte justificativa:
– Sou da velha guarda e não aceito computador ou outro equipamento similar nas minhas aulas. O aluno, quando escreve, presta mais atenção porque tem que ler o que escreveu. Além do mais, ele pode se distrair usando a internet durante a aula…
Ai! Haja paciência! É ou não é subestimar muito o ser humano aluno que está ali?
Esse exemplo de rejeição ao uso da tecnologia em sala de aula confirma a dificuldade de muitos profissionais em conceber que a educação não pode se voltar contra uma realidade global. Ao se declarar como sendo da “velha guarda”, a professora assume que não sabe lidar com as inovações trazidas pela contemporaneidade para o dia a dia do profissional da educação. A situação fica ainda mais comprometida quando justifica que escrevendo o aluno terá mais atenção. Ora, isso significa que digitar não exige a leitura? Então todos os textos que produzimos no computador não são relidos, corrigidos ou modificados?
O receio de que a internet seja mais atraente do que sua explanação demonstra ainda a ausência de um planejamento que inclua pesquisas na internet durante a aula. E, finalmente, acreditar que a proibição da tecnologia garantirá a atenção e envolvimento dos alunos é, no mínimo, uma ingenuidade do professor.
Há bem pouco tempo, no 26º Encontro Nacional de Professores do Proepre – Neurociências e Educação, tive a oportunidade de ouvir dois respeitáveis neurologistas que afirmaram em suas palestras a impossibilidade de a escola atual impedir ou inviabilizar o trabalho com as novas tecnologias. Demonstraram cientificamente que a evolução no córtex cerebral humano possibilita às novas gerações consideráveis avanços em suas habilidades quanto ao mundo virtual e que, portanto, a Educação deve usar isso a seu favor.
Sendo assim, nosso foco deve estar nas diferentes maneiras de se utilizar as novas tecnologias como ferramentas pedagógicas e não em combatê-las. Na próxima semana, nos contrapondo aos relatos que serviram de exemplos quanto à postura ineficiente do educador frente aos combinados e utilização da tecnologia, trarei práticas e posturas favoráveis à construção da autonomia de nossos alunos.

http://gestaoescolar.abril.com.br/blogs/aluno-em-foco/2014/03/10/escola-tambem-e-lugar-de-tecnologia/

domingo, 8 de dezembro de 2013

A história da tecnologia na Educação

Estamos encerrando mais um ano letivo. No próximo ano, haverá maiores desafios e novidades a cada professor e aluno. A tecnologia se faz cada vez mais presente em sala de aula, mas... como tudo isso começou? Segue abaixo um vídeo que traça o histórico dos recursos tecnológicos criados e adotados, no decorrer dos anos, para facilitar e melhorar o trabalho pedagógico dos professores. 
Vamos assisti-lo? ;-)



sábado, 2 de novembro de 2013

Trovadorismo: cantigas líricas e satíricas no contexto atual

"A conquista fácil torna o amor sem valor"




Essa era uma das regras do amor na época do Trovadorismo, no século XII. A conquista difícil dava mais apreço ao amor e só a virtude tornava alguém digno de ser amado. 

Sob o código de conduta fundamentado na lealdade, honra, bravura e cortesia, pregava-se que "Todo amante deve empalidecer frente à sua amante!". As cantigas de amor exprimiam o amor infeliz, o amor idealizado, não correspondido, que um trovador dedicava a sua "senhora". O subservilismo dos vassalos para os suseranos deu origem a uma forte característica das cantigas de amor: a vassalagem amorosa. Era o "doce sofrer do amor", ou "coita" amorosa. 

Já nas cantigas de amigo o tema central era a saudade. Com "eu lírico" sempre feminino, essas cantigas falavam de uma relação entre pessoas simples, que viviam no campo. O cenário, portanto, é campestre, o amado é chamado de "amigo" e apesar de escrita e cantada por um homem, este conhecia e tomava as dores de uma dama humilde e ingênua, usando a voz lírica feminina para exprimir a paixão e a saudade deixadas pela ausência desse amado distante.

Agora, as cantigas satíricas, ao contrário das cantigas de amor, expressavam críticas a alguém. Nelas, geralmente eram usados termos com ambiguidades, para que a cantiga não fosse de fácil compreensão, além de trocadilhos, ironias e jogos semânticos. 

As cantigas satíricas de maldizer visavam debochar de alguém, difamando essa pessoa com termos grosseiros, palavrões e xingamentos usando explicitamente o nome da pessoa. Isso ocorria quando a pessoa saia fora dos padrões estabelecidos pela época e até nos dias atuais pode-se encontrar músicas com esse caráter. 

As cantigas satíricas de escárnio possuíam linguagem mais grosseira que a cantiga de maldizer, e às vezes até obscena. Diferentes das cantigas de maldizer, não revelavam o nome da pessoa criticada, fazendo uma zombaria de forma mais indireta, o que também continua a ser tema para músicas na atualidade.

-> No início deste ano, em sala de aula com alunos da 1ª série do Ensino Médio, foram trabalhadas todas essas cantigas, com a leitura de versos na forma arcaica e comparações com versões mais recentes dos temas.

Eis alguns exemplos trabalhados em sala,  com músicas conhecidas:

* Cantiga de Amigo: "Palpite", de Vanessa Rangel.
* Cantiga de Amor:  "Meu bem querer", de Djavan.
* Cantiga de Maldizer: "Julieta", de Sandro Becker.
* Cantiga de Escárnio:  "Veja os cabelos dela", de Tiririca (ou "Nega do cabelo duro", de Luiz Caldas).

AMIGO OU AMOR? ESCÁRNIO OU MALDIZER?

-> Vamos conferir outras músicas recentes com essas temáticas? Será que você consegue caracterizar cada uma delas? Se conhecer ou se lembrar, você também poderá indicar outras músicas relacionadas, deixando seu comentário!

Vídeo 1

Vídeo 2

Vídeo 3

Vídeo 4



domingo, 27 de outubro de 2013

Linguagem Verbal e Não-Verbal, com a música "Vagalumes", de Pollo.

IMAGEM 1

Excelente representação da Vitória! Nota 10!
Rávila_7ºC Parabéns!
Trabalhar música em sala de aula é sempre uma proposta bem recebida!  Nesse último bimestre, o trabalho em sala de aula é voltado para o uso de verbos, concordância verbal e também tipos de linguagem: verbal e não-verbal. Após ouvirmos a música e trabalharmos interpretação do texto e algumas atividades relacionadas à análise linguística (identificar verbos presentes na música, tempos verbais e expressões fora da língua padrão), os alunos do 7º ano foram desafiados a fazer uma releitura desse texto e criar, semelhante ao apresentado na Imagem 1, um outro trecho utilizando os mesmos recursos - envolver linguagem verbal e não-verbal - ou até utilizar o mesmo trecho do refrão, mas de uma forma diferente. O resultado foram textos ricos em criatividade e até originalidade. Só para representar o verbo "ouvir" houve mais de quatro imagens diferentes (orelha, notas musicais, caixa de som, fone de ouvido, aparelho de som, orelhas personalizadas com brinco, piercing e ondas sonoras)!!!  Parabéns, galerinha! 

Vamos dar uma espiadinha?
Linda a representação do Bruno, 7º ano C. Olha a criatividade para representar os "apuros"!

Interpretação da Karolina, 7º C. Ficou ótimo, Karol! Legal a parte do "não ligo"!
Karolina, parabéns pela dedicação.


Miriã_7ºC: muito criativa a sua representação! Gostei da parte dos "apuros", rs.

Muito bem, Geovanna! 7º ano C.

E não é que o Eduardo do 7ºC fez direitinho?! (rs) Parabéns pela criatividade. Engraçada a parte do "milhão"!
Gostei de ver, Andressa! 7ºC. "Saio do compasso" ficou legal!

Milena, 7ºC. Muito bem! Olha a representação de "som" com a clave de sol! Muito bem!
Representação do Patrick, 7º C. Legal.


Edwarley, 7ºC, muito bom!

Erick, 7ºC, muito bem!
Maria Daniele, 7ºC.

Esse é do Iugne, 7º ano C. Essa lua ficou boa, hein?!

Representação do Marco Aurélio, 7ºC. Valeu a participação.
Thalisson, 7º C. Muito criativa a representação da palavra "som". Parabéns.
Olha o Alexander do 7º B participando, gente! Que bom, continue assim! :-)
Muito criativa a representação do César, 7º ano B. Interessante o cadeado representando a palavra "seguro", e os pés, representando "passo".

Esse é da Andressa, 7º ano B. Muito bem, Andressa.








Anna Victória, 7º B. Legal, Anna.





Atividade do Carlos Victor, 7º B, interessante a representação do "impossível"!


Muito boa a representação feita pela aluna Éricka, do 7º ano B. Gostei da imagem para representar a palavra "colorir". Olhem que legal!

Criação da aluna Bruna, do 7º ano B. Muito bom!
Esse é o trabalho da Geovana Xavier! Vejam como ela desenhou bem, principalmente a cama. Nota 10!

Olha pessoal, a criatividade da Graziella, do 7º B. Parabéns! Gostei da parte que representou o "ouvir".


























Esse é do Guilherme Henrique, do 7º B. Podia ter escrito mais...








Guilherme Lima, 7º ano B. Muito bem, Guilherme!

Esse é da Maria Eduarda, 7º B. Como sempre, caprichou na criatividade e na dedicação! Parabéns! Nota 10!

Matheus Onorato, 7º ano B. Muito criativo e fácil de compreender. Parabéns!









Esse é da Mirian, 7º B. Legal, Mirian!
Isso que é criatividade! Vejam o trabalho do Moisés! explorou muito bem os recursos das imagens e deu um show de criatividade e dedicação. Parabéns! Nota 10!

Nathan, 7º B, representando um casal fora da lei ocupando o mesmo espaço! Interessante!

Nathália, 7º B. Muito bom!

Esse é do Nelson, 7ºB. Engraçada a representação do "milhão" e do "acordar" também! Muito bom.

Esse é do Willy, 7º B. Muito bom, Willy!

Muito legal a representação do Felipe, 7ºB. Só precisa estar mais atento com a escrita!
Ana Flávia, 7º ano A. Muito bem.

Atividade da Jéssica, 7º ano A. Ficaram bem feitos os desenhos, parabéns!

Leidiane, 7º A. Está de parabéns, gostei da expressividade e criatividade.

Esse é do Matheus Souza, 7º A. Valeu a criatividade, Matheus!

Trabalho do Raphael, 7º ano A. Parabéns, ficou ótimo!

sábado, 19 de outubro de 2013

A charge e o cartum

Neste último bimestre do ano estamos trabalhando charges, cartuns e histórias em quadrinhos. Segundo o site http://www.escolakids.com/cartum-e-charge.htm, o cartum e a charge tratam de situações com as quais estamos acostumados a conviver diariamente, ou seja, podemos encontrá-los em jornais, revistas, livros didáticos, entre outros.
 
O cartum se caracteriza com uma anedota gráfica em que nele podemos visualizar a presença da linguagem verbal associada à não verbal. Suas abordagens dizem respeito a situações relacionadas ao comportamento humano, mas não estão situadas no tempo, por isso são denominadas de atemporais e universais, ou seja, não fazem referência a uma personalidade em específico. 

A charge, um tanto quanto diferente do cartum, satiriza situações específicas, situadas no tempo e no espaço, razão pela qual se encontra sempre apontando para um personagem da vida pública em geral, às vezes um artista, outras vezes um político, enfim. Em se tratando da linguagem, também costuma associar linguagem verbal e não verbal.


 
Depois de trabalharmos alguns cartuns em sala de aula, passamos para as charges. Confira aqui algumas charges e cartuns sobre Violência, e depois prestigie os melhores trabalhos das turminhas do 7º ano sobre essa temática: a violência nas ruas, nas escolas, doméstica, em toda parte.

 





Deixe um comentário... Qual charge ou cartum você considerou mais interessante? Por quê?



Confira também o site da Folha:
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/19532-charges-outubro#foto-328557